segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O ensino de Arte na Educação Formal e não formal. As linguagens artísticas e as metodologias de ensino – aprendizagem do arte educador

O termo educação não formal é o oposto ao da educação formal-escolar, aponta o caminho inverso na construção de sua via, pontuando as diferenças em termos de flexibilidade maior relação a: estrutura dos programas, formas dos conteúdos abordados, investimento temporal, fornecimento de uma certificação, locais de acontecimento, métodos utilizados, participantes envolvidos e função.
Nos anos 90 o termo não formal define-se tendo um papel complementar ao sistema de educação formal-escolar, como uma alternativa e como papel suplementar. Nesse sentido a oposição não é o foco, mas a perspectiva de ampliar as experiências escolares.
Por educação formal entende-se o tipo de educação organizada com uma determinada sequencia (previa) e proporcionada pelas escolas, enquanto que a designação não formal, embora obedeça a uma estrutura é uma organização (mesmo que não seja essa a finalidade), diverge ainda da educação formal no que diz respeito à flexibilidade na adaptação dos conteúdos de aprendizagem a cada grupo concreto.
Formal é aquilo que assim é definido em todos os pais e em cada momento pelas leis e outras disposições administrativas;
O não formal por outro lado é aquilo que permanece a margem do organograma do sistema educacional graduado e hierarquizado.
O ensino de arte na educação escolar tem diferentes tratamentos conceituais didáticos e metodológicos, tais como produção de desenho, pintura e atividades artísticas livres, dramatizações; cantar musicas de rotina escolar ou cantar pelo canto; apresentações e realizações de jogos teatrais e dramáticos; ensino de desenho, geométricos, dos elementos da linguagem visual; alem de apresentações em dias comemorativos e festas; leitura e releitura de obras de grandes artistas e pesquisas sobre suas obras.
O ensino de arte/educação esta presente na trajetória historia da educação Brasileira. Por isso se destaca o pré-modernismo seguido do modernismo e do pós-modernismo, considerado a grande ruptura no modo de conceber a arte e o seu ensino, que tradicionalmente era centralizado na técnica.
Na tendência pré-moderna a concepção de ensino da arte como técnica, já na moderna a concepção de ensino como expressão e também como atividade e na pós-moderna, a concepção de ensino da arte como conhecimento.
A arte foi ganhando importância a medida que contribuía para o estado da ciências e o desenvolvimento do raciocínio. A arte é importante por si mesma e não por ser instrumento para fins de outra natureza, por compreender entre outros princípios, a concepção de ensino de arte como conhecimento está baseada no interculturalismo, na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos artísticos a partir da inter-relação entre o fazer, o ler e o contextualizar arte.


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