O termo educação não formal
é o oposto ao da educação formal-escolar, aponta o caminho inverso na
construção de sua via, pontuando as diferenças em termos de flexibilidade maior
relação a: estrutura dos programas, formas dos conteúdos abordados,
investimento temporal, fornecimento de uma certificação, locais de
acontecimento, métodos utilizados, participantes envolvidos e função.
Nos anos 90 o termo não
formal define-se tendo um papel complementar ao sistema de educação
formal-escolar, como uma alternativa e como papel suplementar. Nesse sentido a
oposição não é o foco, mas a perspectiva de ampliar as experiências escolares.
Por educação formal
entende-se o tipo de educação organizada com uma determinada sequencia (previa)
e proporcionada pelas escolas, enquanto que a designação não formal, embora
obedeça a uma estrutura é uma organização (mesmo que não seja essa a
finalidade), diverge ainda da educação formal no que diz respeito à
flexibilidade na adaptação dos conteúdos de aprendizagem a cada grupo concreto.
Formal é aquilo que assim é
definido em todos os pais e em cada momento pelas leis e outras disposições
administrativas;
O não formal por outro lado
é aquilo que permanece a margem do organograma do sistema educacional graduado
e hierarquizado.
O ensino de arte na educação
escolar tem diferentes tratamentos conceituais didáticos e metodológicos, tais
como produção de desenho, pintura e atividades artísticas livres,
dramatizações; cantar musicas de rotina escolar ou cantar pelo canto;
apresentações e realizações de jogos teatrais e dramáticos; ensino de desenho,
geométricos, dos elementos da linguagem visual; alem de apresentações em dias
comemorativos e festas; leitura e releitura de obras de grandes artistas e
pesquisas sobre suas obras.
O ensino de arte/educação
esta presente na trajetória historia da educação Brasileira. Por isso se
destaca o pré-modernismo seguido do modernismo e do pós-modernismo, considerado
a grande ruptura no modo de conceber a arte e o seu ensino, que
tradicionalmente era centralizado na técnica.
Na tendência pré-moderna a
concepção de ensino da arte como técnica, já na moderna a concepção de ensino
como expressão e também como atividade e na pós-moderna, a concepção de ensino
da arte como conhecimento.
A arte foi ganhando
importância a medida que contribuía para o estado da ciências e o
desenvolvimento do raciocínio. A arte é importante por si mesma e não por ser
instrumento para fins de outra natureza, por compreender entre outros
princípios, a concepção de ensino de arte como conhecimento está baseada no
interculturalismo, na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos
artísticos a partir da inter-relação entre o fazer, o ler e o contextualizar
arte.
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